Waldeir de Freitas e outros quatro réus irão ao júri popular pela morte de Jonas Soprani em Linhares
O ex-vereador Waldeir de Freitas e outros quatro acusados pela morte do ativista político Jonas Soprani irão a júri popular. A decisão foi proferida pelo desembargador Tiago Camata, da 1ª Vara Criminal de Linhares, em resposta à denúncia do Ministério Público do Espírito Santo (MPES).
O delito ocorreu em junho de 2021, no bairro Novo Horizonte, em Linhares, zona setentrião do Espírito Santo, e o julgamento acontecerá no Mensalidade Desembargador Mendes Vanderley, no bairro Três Barras, em data ainda a ser definida.
Segundo o MPES, Waldeir de Freitas, que já teve o procuração de vereador cassado, é indicado uma vez que responsável intelectual do delito. Segundo a investigação, Freitas ordenou a realização de Jonas Soprani, ativista político que fazia vigilância política no município, por crer que ele “perturbava” suas atividades políticas. Waldeir não exclusivamente planejou o delito, mas também participou do planejamento ao indicar a localização de Soprani, que na idade estava em um bar do bairro Novo Horizonte.
O envolvimento dos demais réus também foi detalhado nas investigações da Polícia Social. Cosme Damasceno, colega de Waldeir de Freitas, foi indicado uma vez que o primeiro intermediário do delito. Ele teria sido o encarregado de recrutar os envolvidos na realização e dirigiria o sege utilizado no ato, permitindo a fuga dos criminosos logo em seguida o assassínio.
Genebaldo da Fonseca, também divulgado uma vez que Juninho Fonseca, foi identificado uma vez que o segundo intermediário e teria sido o encarregado de nomear os algozes, membros do seu grupo criminoso especializado em homicídios. Outrossim, ajudou a esconder as roupas usadas no delito para evitar que as autoridades as encontrassem.
Entre os algozes estão José Natalino dos Santos e Jhulian Harlei Alves de Souza, levante último morto em confronto com a Polícia Militar em outra operação. José Natalino, que sobreviveu e está recluso, também será julgado por homicídio qualificado e tentativa de homicídio, já que, além de matar Soprani, os tiros atingiram outra pessoa que estava no bar e ficou ferida no pé.
A decisão do juiz Tiago Camata mantém as prisões preventivas dos envolvidos, que permanecem detidos até a realização do júri popular.
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